segunda-feira, 9 de abril de 2012

Anjinhos



Anjinhos, anjinhos, anjinhos! Santos anjos são!
Ao mesmo tempo tão singelos, cândidos e pueris...
Sinto-os murmurarem dentro do meu coração,
Ao contemplar nas lápides, tantos rostos infantis!

Oh que dor, mas ao mesmo tempo quanta ternura!
De onde vem todo este sentimento que me enlaça,
Que toca minh’alma, como bálsamo da desventura;
Como os beijos, ou como um céu que me abraça?

Oh! Que doce tristeza, angelical e amorosa,
Evocando em mim feito uma prece dolorosa;
E adoçada, nas mais profundas harmonias...

Anjinhos! Sinto-vos nos mistérios insondáveis
Como num consolo dos plenilúnios inefáveis
E das nuvens serenas, evocando nostalgias...






7 comentários:

Anónimo disse...

Olá querido Antonio,

Que imagens tão doces e ternas!
Anjinhos, é isso mesmo, pequenos anjos, livres de toda a malignidade.
Quando os olhamos nos cemitérios, nem percebemos porque partiram tão cedo dessa vida.

Eu acho, querido amigo que, foram fazer companhia a Nosso Senhor e Sua Mãe Santíssima.
E estão em caminhas brancas, de cetim, com muitas rosas e cravos branquinhos cobrindo seus corpinhos.
E toca no céu uma música só para eles, sabia?
Parece música de Bach.

Boa semana.
Beijos de muita ternura e luz, sempre sua.

Unknown disse...

Imagens maravilhosas,Poema bom
de ler e gostar.tudo muito belo
por aqui.
Voce me disse para conhecer>
Vozes da Alma,me mande o link
que eu participo sim com muito
carinho Bjuss Rita!!!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido

Um poema muito belo dentro da tristeza que encerra a partida da vida de seres que nem a tinham começado a viver.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Unknown disse...

Olá bom dia!!!!
Para esse Blog que adoro.

"Eu sou aquela mulher
que fez a escalada da
montanha da vida,
removendo pedras e
plantando flores."

= Cora Coralina =

Anónimo disse...

Olá querido António,

Passando para reler, porque sabia que falava de anjinhos, mas detalhes, esqueci.

Adoro a segunda imagem.

Passe lá por "casa", tá?
Excelente noite, em amor.

Beijos da mais puríssima luz.

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Querido amigo, a alma se entristece ao ver nas lápides o rosto de tais anjinhos, infelizmente, uma sobrinha recem-nascida a Marina e o filho de grande amiga o Álvaro de sete anos eu acompanhei o triste enterro, nossa nunca vi nada tão triste e foi preciso lembrar-me de toda força de minha crença para poder criar forças e tentar entender, lindo poema amigo com a marca de teu talento, beijos Luconi

Anônimo disse...

Poeta,fiquei surpresa com seu blog...

poesias tão ternas...angelicais...imagens de candura...um refrigério para a alma...

meu carinho e eterna admiração...


Zil