À espreita a morte conosco vaga,
Desceremos junto ao sombrio leito...
Até findar-se a aventura amarga,
Nos infortúnios, e por ela eleito...
Para enfeitar, as flores serão estampa
Que o pranto verte no amor a alguém...
Vestido em terra que agora acampa,
Com uma prece e findando Amém...
Óh manto escuro do além profundo!
Abrigo taciturno de tão sublime paz,
Sonhos findos, sem rumo, sem norte...
Invólucro humano despe do mundo!
Eis que agora, e pra sempre jaz,
Em baixar ao leito a soturna morte...