Minh’alma pranteia tristonha e merencória,
Com recordações, d’outros tempos já idos;
In Memoriam, são meus versos dedicatória,
Junto com as flores e sonhos interrompidos...
Aquilo que restou, e hoje é somente história,
Outrora um devaneio sonhado junto contigo,
Agora jaz perene na pétrea campa marmórea;
Dos sonhos acalentados, findados neste jazigo...
Mas eis que os desejos daquilo que me restou,
Amores e os juramentos, e tudo que se findou,
São hoje as minhas dores, prantos, e tristes ais.
Mesmo assim, a trajetória que nós compomos,
Finda nesta campa, e daquilo que um dia fomos,
Serão Eternas Bênçãos, consolo que me apraz.