Em finos véus, e em toda aquela alvura,
Sombria, alva, delicada e deslumbrante;
Pranteia só, nos mármores da sepultura,
Alma silente triste, saudosa, dilacerante...
Alma tristonha, aguarda por um cortejo,
Serena tão só, feito uma flor abandonada.
Flor serena, que nas ânsias de um desejo,
Devota amor além, rosa murcha desolada!
Nos mármores frios, derrama-se em prantos.
Nas sólidas criptas, tão lúgubres, funéreas,
Ainda resta um beijo vertido por tais encantos...
E com as flores e tanto amor, para junto celebrar,
Unidos eternamente em pompas de uma exéquia,
Aguarda o seu eleito, que as flores hão de enfeitar!