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domingo, 22 de abril de 2012

Minha Rosa Virtuosa

Eis que esta alma dormente, imaculada,

Qual alma divina, infante, maravilhosa;

Foi a doce virtude, angélica, agraciada,

Ungida em perfume, suave, duma rosa...


Nesta face mórbida, angelical, amargurada,

Verto uma ternura, e uma prece fervorosa;

Que acolho n’alma, plangente, martirizada,

Nos braços da paixão dessa Via Dolorosa...


Anjo adormecido, e anjos abençoados,

Junto aos céus tristonhos, tantalizados,

Minh’alma chora, na dor deste cortejo...


Sinto-vos nos mistérios insondáveis,

Recônditos divinos, santos, inefáveis

Doces aromas, sonhos, e outrora beijo!