Num último adeus, as lágrimas rolando
Beijo agora, a pálida face da minha rosa,
Olho para trás, ermo, e a alma chorando,
Adeus! – murmuro – Fenecida, virtuosa!
E uma imagem pétrea, angélica, fitando,
Como que intercedendo a Deus rogava!
Parecia tomar minhas dores pranteando,
À minha saudade, que eu aflito levava!
Parece este anjo enxugar-me os prantos
Com seu vulto consolador e os santos
A embalar-me em suas asas acolhedoras...
Olho, porém ao céu, com um olhar incerto
Hoje fúnebre, e a esperar meu leito deserto
De inspirações, melancólicas, vindouras...