Nesta pétrea imagem de singela afeição,
Isolada nos báratros de trágicos flagelos,
Verti em meus sonhos o amor e a paixão;
Tornei-te princesa dos contos mais belos!
A tua volta a poesia se abanca e chorosa,
Com seus cantos tristes de soluços e dor,
Vem como brisa suave, soturna e jocosa;
Vem nos suspiros tristonhos de um amor!
Nesta história dos meus sonhos lendários,
Vou escrevendo nas portas dos santuários,
Este poema de um bardo e sua doce ilusão...
Com os soluços de lágrimas e tanta ternura,
E com este amor que diviniza e transfigura,
Sepulto meus sonhos com teu coração!