Minha amada, que enlevo te faz divina
Como flor de fúlgidos encantamentos
Encarnada nos doces acalentamentos
No êxtase carnal que arrebata e alucina?
Fizeste das formas e aromas de enleios
As sinfonias do ocaso, anjos d’alvorada
Relíquias imortais, bendita, apaixonada
E a fina Flor, dos mistérios e devaneios.
Alma das almas meu singelo abrigo!
Meu amor, seio augusto, consolo amigo
Meu bálsamo, perfume cândido sagrado...
Junto às fontes, de amores insondáveis
Estarei contigo, nos mistérios inefáveis
Com meu coração ardente, apaixonado...
6 comentários:
É, traduzi aqui um belo canto em homenagem ao amor que Inefável {mente}é presente! Eterno seja este sentir!
Parabéns! Linda noite!
Lembranças,
Ange
Olá querido e estimado António,
Fiquei perplexa com a imagem, que acompanha seu soneto.
Que sensualidade sensível, a sua.
Todos os seus versos exprimem um arrebatamento, um desejo e uma entrega, jamais vistos e cantados.
A Paixão, que envove dois sewres é algo difícil de descrever. Sentir, apenas, será a palavra adequada.
Beijos de muito carinho e luz.
Oi!!Lindas as tuas postagens!Parabéns!
Belo poema!
Meu querido
Como dizer-te que as tuas palavras são eternas...entrelaçam carícias...murmuram ternura...gritam ilusões e sussurram amor...são a tua alma tatuada no tempo...são o útero do pensamento...dos teus poemas desprendem-se luares de Outono...sedes acesas na boca...sonhos escorrendo das mãos...entre o corpo e o gesto...eternizando os instantes.
Como diria Manoel de Barros “Fazes a pedra dar flores”...e eu vou com o perfume das rosas.
Sonhadora
Meu querido
Como dizer-te que as tuas palavras são eternas...entrelaçam carícias...murmuram ternura...gritam ilusões e sussurram amor...são a tua alma tatuada no tempo...são o útero do pensamento...dos teus poemas desprendem-se luares de Outono...sedes acesas na boca...sonhos escorrendo das mãos...entre o corpo e o gesto...eternizando os instantes.
Como diria Manoel de Barros “Fazes a pedra dar flores”...e eu vou com o perfume das rosas.
Sonhadora
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