Eis que no céu nevoento, enluarado,
Graciosos vultos por lá povoam!
Céu noturno, nebuloso, paramentado,
Vultos angélicos, por lá revoam...
Com harmonia singela, mas graciosa,
Desce à terra, uma visão inusitada!
Alva como a neve, branca, misteriosa,
Só pode ser divina, celeste, imaculada...
Mas, quem és tu, ó vulto misterioso?
És do Céu, do Cristo, doutra esfera?
Talvez meu anjo, silente e amoroso...
Quem sabe Deus, senão a minha sorte?
A nossa consolação, o ideal das almas,
Talvez a glória, quem sabe a boa morte!
Um comentário:
Meu amigo querido
Saudades do nosso Lírio.Não tenho visitado blogues,estou afastada, mas passei e reli a tua alma.
Feliz Pascoa, junto de todos os que amas.
Um beijinho
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