sábado, 5 de novembro de 2011

Enlevo Amoroso

Os olhos piedosos, tristonhos da escultura,
Da delicada forma, esculpida, entalhada;
São tão meigos, tão sublimes na sepultura,
Jazigo de um amor,  e esta rosa dedicada...

Os mármores singelos desta sepultura,
Evocam uma pureza angelical e lutuosa;
Evocam uma agonia, ais da desventura,
Do amor que sepultei, junto com a rosa...

Pois este amor que trago em meu coração,
Adentra n’alma com rosas em comunhão;
No ardor silente dos prantos, dos gemidos...

Medito na plenitude do amor e dos anseios,
Dos sentimentos saudosos dos devaneios;
Que verto através destes mármores floridos...


5 comentários:

Anónimo disse...

Olá António,

Belo poema de saudade e simultãneo enlevo.
Agradeço seu comentário em meu blog.

Boa semana.

Beijos de luz.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido

Como sempre sublimes os teus poemas...e deixo um rascunho.

Sei da distância...do silêncio...sei do vazio...do abraço
Quero voar...sobre as ondas do mar...a montanha subir
Quero tocar o céu...sentir o brilho da lua no meu olhar
Quero bem alto pairar...nas asas dum anjo...quero partir

Deixo um beijinho com carinho
Rosa

Everson Russo disse...

Que o amor esteja sempre supremo no coração das pessoas meu amigo,,,belos versos...abraços de boa semana pra ti.

Anónimo disse...

Olá António,

Não está fácil postar. Vamos tentar, de novo.
Passei para ver se havia novos escritos e lhe desejar um bom fim de semana.

Beijos de luz.

Chiquinha Menduina disse...

Olá querido Antonio, aqui estou... lembro de um mámore de uma sepultura, tu a detalhaste tão perfeita e saudosa...
de tua admiradora de sempre
beijos n'alma com saudades