Nesta noute, exéquias dos funerais,
Minh'alma dorida pranteia um luto.
-Que esta beleza descanse em paz,
No seio dum anjo, bondoso, augusto.
No seio dum anjo, bondoso, augusto.
Envolve este corpo dolente amargura
Com veste tristonha, tão fina mortalha
Parece a imagem de uma sacra figura
Que o manto funéreo à morte agasalha
Que o manto funéreo à morte agasalha
Desce este corpo ungido com flores
De virginal e pálido encantamento
Na campa fria, leito dos amargores.
E uma alva mortalha de atroz isolamento
No silencio angustiado de minhas dores
10 comentários:
Olá estimado e querido António,
Mais um poema melancólico e sentido dedicado à partida de alguém.
Não entendo a morte, o fim de uma vida.
A beleza de seu vocabulário, de seus expressivos adjectivos, tornam a dor e o ambiente mais leve.
Bom Domingo.
Beijos de luz.
Mais uma vez fica aqui retratado nestes versos que o melancólico e triste pode ser belo! Sempre minha admiração!
Um lindo domingo para você!
Lembranças
Ange.
Olá Antônio! Que versos melancólicos, mas não menos belos! Como vc está?
=) Vim te visitar e desejar uma ótima noite! Bj
Aline Santos, autora do blog 'Epífises de uma Pérola.'
Olá Antônio! Que versos melancólicos, mas não menos belos! Como vc está?
=) Vim te visitar e desejar uma ótima noite! Bj
Aline Santos, autora do blog 'Epífises de uma Pérola.'
Meu querido
As palavras ficaram presas nas mãos...silenciosas...sentindo apenas os acordes sublimes do teu poema.
Deixo um beijinho e a minha admiração de sempre
Sonhadora
Quanto tempo não venho aqui né?
O tempo é o presente mais precioso que podemos ofertar, porque é limitado.
Quando dedicamos tempo a uma pessoa,
estamos oferecendo uma porção de nossa vida que nunca iremos recuperar.
Veja como é verdadeiro essa essa frase .
E quanto nos faz bem dedicarmos um pouco de nos as pessoas que amamos.
Um Dia abençoado para você.
Sabe porque estou aqui?
Porque te Amo Muito.
Beijos meus.
Evanir
Tem um novo mimo de seguidores te ofereço com muito carinho.
Em ceto momento nos compreendemos o que chamamos de "passagem" pois que a morte não existe, seria negar o proprio D~us. Mas mesmo depois de compreendermos e "aceitarmos" a passagem nada muda em relação aos que perdemos e a dor e intensa cada dia aumenta, lamentar nossos mortos e muito doido, relembrar a infancia a grande familia unida hoje tão diminuta............faltam tantos.
Um abraço
S....aude
H....armonia
A....mor
L....iberdade
O....bediencia
M....isericordia
Olá querido António,
Passando, porque já há alguns dias, que não conversamos e precisamos das nossas tertúlias.
Bom fim de semana.
Beijos de muito carinho, entrega e luz.
Pois é... Impossível deixar de estar aqui, de sentir esse sentir profundo tão seu... Tão nosso...
Coisas de poeta vivendo pele e corpo de humano.
Chegará o dia em que a dor não existirá, nem mesmo o pranto derramado será lembrado, pois o mundo do outro lado do rio é só sorriso e encanto...
Poeta, carinhos...
Beijos
Adorei o blog, e muito mais os poemas aqui postados, meus parabéns Antônio pelas inspirações dedicadas ao sofrimento das perdas que todos nós temos ou teremos um dia, a beleza da poesia em forma de dor, juntas.
Cara.....demais.
Beijos
Leni Martins
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