quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Recanto Acolhedor

No silêncio taciturno de cinéreos recantos
Pétreos, soturnos, de moribundo aspecto
Paira certa beleza de angélicos encantos
Dolente, acolhedor, e um solitário afeto...

Paira um Adeus, por estes céus eternizados
Que nos silêncios e nos cândidos momentos
Vertem prantos sutis, saudosos, alicerçados
No seio da paz, desses tristes monumentos...

Acompanha-nos a luz, de abençoada essência
Mesmo na angustia, na morte, e na dormência
Para os mais ansiados e sempiternos confortos...

E com os santos óleos que a paz fascinadora
Conduzir tu’alma, tristonha, erma, sofredora
Chegarás segura ao mais acolhedor dos portos...


2 comentários:

Anónimo disse...

Olá estimado António,

Belo e taciturno poema.
Se cantamos a vida, por que não a morte?
Você tem dois blogues, certo?
Hoje, colocou sua foto no meu painel, e há uns tempos havera colocado o símbolo do outro seu blog. Não é assim?

Beijos de luz.

Chiquinha Menduina disse...

Olá querido Antonio, linda poesia retratando pra onde iremosum dia...lindo,

beijos no coração