Oh, que dor! Que tristeza, atroz, funérea,
Ao deparar-me com tamanha profanação...
Almas torpes, vândalos da paz cinérea,
Que desça a ira de Deus, por esta violação...
Eis que as lápides, ao chão, derribadas,
Leito dos mortos, do descanso tumular,
Evocam a demência de almas ofuscadas
Pela torpe obsessão, de um valor angariar...
Almas de sina errante, infames e sem luz,
Destroem, vilipendiam, e roubam a paz,
Daqueles que jazem, à sombra de uma cruz...
Decerto são almas vis, decaídas, dementes,
A rasgar sedentos, o lúrido sacrário,
Rastejam pela vida – Oh, miseráveis mentes...
Cemitério do Araçá em São Paulo, após ataque de vândalos
6 comentários:
São os mortos-vivos sem alma sem coração... É raça podre... Zumbis descendentes de humanos.
Profundo e verdadeiro o seu versejar.
Aplausos sempre!!!
Olá,
Infelizmente não se tem mais respeito pela vida que dirá pela vida pós morte...
Feliz 2014!!!
Abraços fraternos
Olá
Conheci seu blog hoje, e me encantei pelas belíssimas imagens e poemas que aqui encontrei.. escreves muito bem!
Estou seguindo.
O convido a visitar meu blog:
http://in-my-darkest-dreams.blogspot.com.br/
Meu amigo
Infelizmente o respeito é uma coisa que cada vez tem menos valor. Não há consciência.
Um beijinho
Sonhadora
Un texto profundo y conmovedor...
Siempre es y ha sido un placer leerte.
Buen comienzo de semana, besos!
http://sombriabelleza.blogspot.com/
Que pena que há de se ter de almas assim, elas ainda não estão preparadas para a vida, penarão depois com a "volta" ao verdadeiro "lar",pois depredar túmulos é sacrilégio!
Abraços!
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