Quando será que acharei descanso
Neste chão de melancólicas imagens
Recanto de paz, tristonhas paisagens
Das dores, das angústias e o pranto?
Em vão busquei-te por outros portos
Por entre as dores e sôfregos martírios
Por entre as dores de insólitos delírios
No amontoado de escombros e corpos...
Com a morte no estupor navego,
Nas congeladas magnólias enxergo,
Entre catalépticas visões de um sonho...
Nestas rimas de púrpura desolada,
Minh'alma febril, plangente, fatigada,
Repousa enfim do estertor medonho...
3 comentários:
Seus sonetos são sensacionais. Mórbidos e brilhantes, Baudelaire puro...
Grande abraço e sucesso!
Querido amigo, eu acho que voce e un anjo dorado navegando na web. Suas palavras poeticas e imagens deslumbrantes iluminaron meu dia.
Abraco grande.
Que lindo! Sou apaixonada por esculturas de cemitério, se for no meu blog verá. E sobre seu poema, melancólico e mórbido, bonito, muito bonito e triste.
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