Em meus olhos as lágrimas que ora sinto
Dos meus sonhos de amor e da noite fria
São os consolos amargos do que pressinto
De tua ausência, e um beijo que me nutria...
Ah... Nesta noite, soturna, desconsolada
E estas lembranças de atroz melancolia
A lua vem, tristonha, e amargurada
Vem merencória, soturna e fugidia...
É um sentimento, angélico e arfante
Silencioso, tremendo, dorido, louco
Que n’alma pulsa saudosa, apaixonante...
E eu que sempre adornei teus passos
Com estas mãos e agora abandonado
Sinto um amor, sem vida, e sem abraços...
7 comentários:
Poema tocante, imagens muito bem contruídas! Virei seguidor do blog!
Espero uma visitinha!
http://deliriumpoetico.blogspot.com/
Olá querido António,
Poema belo, mas tão triste!
Muita mágoa ele nos transmite.
Já coloquei meu lírio.
Boa semana.
Beijos de luz.
Meu querido
Prende nas tuas mãos os instantes da memória...pinta de azul os sonhos e beija o sorriso desse olhar...mergulha no amor sem medo dos abismos...ergue as paredes que sustentam os teus dias e inventa a claridade.
Porque sem o perfume do amor todos os dias são de névoa...todo o tempo é irrepetível.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Um poema que mais uma vez meu amigo de alma tão sensível consegue captar exatamente o sentimento da perda, nossa é realmente muito triste, beijos Luconi
Meu querido
O nosso lírio está tão só.
Beijinho
Sonhadora
Olá estimado e querido António,
Passando por aqui, para reforçar, todo o afecto, toda a estima e respeito, que temos um pelo outro.
Não reli seu poema, esse, porque fico triste, gelada e rendida, simultâneamente, perante sua grandeza.
Divino e acolhedor fim de semana.
Beijos, com ternura e luz.
Gótico, mas tens o gosto do claro. Maravilhosos os sonetos! Amei!!!
Beijo!
Postar um comentário