Os olhos piedosos, tristonhos da escultura,
Da delicada forma, esculpida, entalhada;
São tão meigos, tão sublimes na sepultura,
Jazigo de um amor, e esta rosa dedicada...
Os mármores singelos desta sepultura,
Evocam uma pureza angelical e lutuosa;
Evocam uma agonia, ais da desventura,
Do amor que sepultei, junto com a rosa...
Pois este amor que trago em meu coração,
Adentra n’alma com rosas em comunhão;
No ardor silente dos prantos, dos gemidos...
Medito na plenitude do amor e dos anseios,
Dos sentimentos saudosos dos devaneios;
Que verto através destes mármores floridos...