Quando será que acharei descanso
Neste chão de melancólicas imagens
Recanto de paz, tristonhas paisagens
Das dores, das angústias e o pranto?
Em vão busquei-te por outros portos
Por entre as dores e sôfregos martírios
Por entre as dores de insólitos delírios
No amontoado de escombros e corpos...
Com a morte no estupor navego,
Nas congeladas magnólias enxergo,
Entre catalépticas visões de um sonho...
Nestas rimas de púrpura desolada,
Minh'alma febril, plangente, fatigada,
Repousa enfim do estertor medonho...
Seus sonetos são sensacionais. Mórbidos e brilhantes, Baudelaire puro...
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Querido amigo, eu acho que voce e un anjo dorado navegando na web. Suas palavras poeticas e imagens deslumbrantes iluminaron meu dia.
ResponderExcluirAbraco grande.
Que lindo! Sou apaixonada por esculturas de cemitério, se for no meu blog verá. E sobre seu poema, melancólico e mórbido, bonito, muito bonito e triste.
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