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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Para Sempre Mamãe

Uma passagem de minha vida e que me tocou profundamente, foi quando da morte da mãe da minha esposa.
Num leito de um hospital, e naquele momento, um diálogo entre elas fora travado...
-Mãe, a senhora quer ficar aqui?
-Não...
-A senhora quer ir para casa?
-Não...
-Para onde a senhora quer ir?
-Para o cemitério...
No dia seguinte a esse diálogo, Dona Maria faleceu.
Creio eu, que entrara noutra fase de uma evolução espiritual...
Para Sempre Mamãe
(À Dona Maria Erdei)


Em teu sono mãe, medito, me achego...
Teu rosto angelical parece que sorri.
Abençoada no infinito aconchego,
Ainda sinto amor, do amor que recebi.

Sentimento, tão profundo acalentar!
Sob a graça fulgurante de uma rosa,
É teu vulto, como um anjo a cantar
Com ternura, de uma santa amorosa.

Nem mesmo um instante ou um só minuto,
Esqueço tua alma virtuosa, pura e casta,
Dentro desta saudade dolorosa, e neste luto.

Sinto teu ser em minh’alma ainda a falar...
Pois nesta ausência dolorosa que me arrasta,
Vejo-te em sonhos, maternos a me afagar.