Sinto que este dia brumal,
tempestuoso,
Evoca sentimentos,
tristes, merencórios...
Está assim, como em
prantos e pesaroso,
Como são os dias, tristonhos
dos velórios...
Medito por um instante
no sono eterno,
Dentro da sepultura, nos
braços da morte...
Sou todos os medos, que
n’alma externo,
Ainda que os anjos, minh’alma
conforte...
Estará a chuva pranteando
as dores
E este sentimento,
triste, sem flores,
Em rotos nimbos, negros
da aflição?
Resta-me um sentimento
tristonho
E este céu, lutuoso, cinza,
medonho,
Apaziguado nos Salmos
duma oração!